quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Igreja velha de Joane antes de ser destruída.

Igreja velha de Joane antes de 11 de Março de 1978
Na madrugada de 11 de Março de 1978, quando as máquinas avançaram sobre as paredes da igreja paroquial, reduzindo-a a um amontoado de destroços e pó, um coro de protestos e de vozes indignadas soou por todo o país. Ninguém compreendia, e muito menos aceitava, que fosse possível destruir uma igreja românica, cuja antiguidade ultrapassava a da própria nacionalidade portuguesa, e que dois frescos, classificados como imóveis de interesse público, fossem destruído e deitado ao lixo.
Localizados na nave norte por detrás do altar da Santíssima Trindade, tais pinturas surgia com a primitiva edificação ocorrida entre os séculos XI e XII.
A Igreja Velha de Joane era um templo constituído por duas naves, separadas por uma arcaria travada transversalmente na zona dos altares-mores por uma outra arcaria, e guarnecida com dependências anexas a nascente e a norte.
A igreja velha apresentava elementos arquitectónicos de características muito diversas, referentes a períodos diferentes e sinas de profundas alterações.
A primitiva igreja, seria uma só nave, com abside da qual à data da demolição não havia vestígios, correspondendo à nave norte.
Um templo simples, conventual ou paroquial, de planta basilical simples, com paredes de granito, cobertura em telha sobre estrutura de madeira, decoração reduzida.
A verdade é só uma; a bela velha igreja foi demolida e o que resta é uma torre que está a precisar de restauro e um jogo de culpas que rodopia em torno do poder eclesiástico.
Quem confiara poderes a essa comissão de cidadãos que ninguém elegeu e quem é que eles, consultaram antes de tomar a decisão?

A Torre da antiga Igreja. Uma sobrevivente que resiste de pé, lado a lado da Igreja nova.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Património Joanense, destruído por gente sem escrúpulos!









Bernardino Machado, viveu em Joane

Bernardino Luís Machado Guimarães, nasceu no rio de Janeiro, em 28 de Março de 1851, tendo optado pela nacionalidade portuguesa logo que atingiu a maioridade. A família de Bernardino Machado regressa a Portugal em 1860, estabelece residência na freguesia de S. Salvador de Joane (Concelho de Vila Nova de Famalicão). Instala-se na Casa da Torre de Cima, e, posteriormente, transfere moradia para o centro da vila.
Formou-se em filosofia na Universidade de Coimbra, sendo um aluno brilhante, que por várias vezes foram atribuídos prémios académicos. Em 1879 iniciou a sua vida como professor catedrático na Universidade de Coimbra, profissão que se dedicou vários anos. A dedicação à instrução pública não se manifestou apenas na forma como desempenhou o lugar de professor, reflectido-se no papel activo como político e nos esforços que desenvolveu relativamente ao ensino e na legislação de carácter educacional e instrutivo. Bernardino Machado filiou-se no Partido Regenerador, integrado, no qual foi eleito deputado em 1882, pelo circulo de Lamego, tendo o seu papel como parlamentar se destacado na instrução pública. Três anos mais tarde fez parte do ministério presidido por Hintze Ribeiro, ocupando a pasta das Obras Públicas, não se esquecendo da instrução tendo criado mais escolas industriais. Notória foi a sua acção no campo laboral, no que se refere ao trabalho das mulheres e menores nas fábricas, às bolsas de trabalho e à criação do primeiro Tribunal do Trabalho, o Tribunal dos Árbitros Avindores. Depois desta passagem pela política faz uma pausa na sua actividade política regressando ao ensino na Universidade de Coimbra regendo a cadeira de Antropologia, sendo ainda eleito presidente do Instituto de Coimbra e criado um importante museu. O espirito revolucionário e democrático de Bernardino Machado não o deixou por muito tempo arredado das lides políticas. Os seus ideais progressistas acabaram por lhe impor um corte com o Partido Regenerador e a declarar-se republicano. Pouco tempo depois tornou-se um dos membros mais destacados e influentes do novo Partido Republicano, tendo sido eleito presidente do directório em 1902. A sua posição de poder como era na Universidade, por outro lado os seus ideais democráticos e republicanos contrários ao regime, haviam de lhe trazer dissabores. Foi aquando da greve académica de 1907, durante a qual Bernardino Machado se colocou ao lado dos estudantes protegendo-os e animando-os à luta, posição que lhe valeu ter de resignar ao seu lugar de lente na Universidade. Com o seu aparecimento Bernardino Machado passou a ter um papel mais destacado na política nacional. No governo provisório integrou a pasta dos Negócios Estrangeiros, tendo sido fundamental a sua acção diplomática para o rápido reconhecimento da República nos diversos países. Em 1911 foi deputado à Assembleia Constituinte, membro do primeiro Senado da República, Presidente do Ministério e Ministro do Interior em 1914. Ministro de Portugal no Rio de Janeiro e mais tarde embaixador. 1915 foi o ano em que foi eleito Presidente da República, cargo que ocupou até à vitória do movimento sidronista, em 1917. 1925 foi de novo Chefe de Estado e igualmente deposto pelo golpe do 28 de Maio, altura que partiu para exílio donde só regressou em 1940, aquando da invasão da França, durante a 2ª Guerra Mundial. Homem que nunca usou da política para se servir a si próprio, que pela fidelidade que sempre teve aos ideais que defendia se viu arredado do ensino, porque era coerente e honesto e não bajulador. Recusou cargos como o de Reitor da Universidade para qual foi convidado várias vezes.

1º BARÃO DE JOANE

António Luis Machado Guimarães, 1º barão de Joane, filho de Domingos Luís e Joaquina Machado.
Fidalgo cavaleiro da Casa Real; comendador da ordem de Cristo, cavaleiro da de N. Sr.ª da Conceição, proprietário na vila de Joane.
Nasceu a 31 de Janeiro de 1820, faleceu em Joane a 18 de Junho de 1882.
Casou duas vezes; a primeira com D. Joana Teresa Guimarães, e a segunda com D. Praxedes de Sousa Guimarães, filha de Bernardino de Sousa Guimarães, capitalista.
Do primeiro matrimónio, houve um filho, com o mesmo nome de seu pai, nascido a 18 de Janeiro de 1846, o qual foi presidente da câmara municipal de V. N. de Famalicão e 2.º barão de Joane.
Do segundo matrimónio foi filho o Sr. conselheiro Bernardino Machado. Teve a concessão do título de barão de Joane por decreto de 11 e carta de 16 de Julho de 1870. O brasão de armas é um escudo com as armas dos Machados. A baronesa viúva, D. Praxedes de Sousa Guimarães, faleceu em Vila do Conde em Setembro de 1901.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Francisco Forte Faria Torrinha, foi professor e escritor.

Nasceu em Joane, Famalicão, a 1 de Maio de 1879. Morreu em 1953, a 16 de Outubro, com 74 anos após uma vida dedicada à língua e cultura portuguesa.
Fez o curso liceal em Braga e formou-se em teologia, em Coimbra. Depois de uma breve passagem como professor pelo liceu de Évora, foi colocado no liceu D. Manuel, no Porto, actual Escola Secundária Rodrigues de Freitas, aí exerceu o seu cargo de professor durante 36 anos. Estudioso infatigável doutorou-se na antiga Faculdade de Letras do Porto onde ainda foi catedrático. Também dirigiu a Escola Industrial Faria Guimarães. Para além destes cargos que exerceu dedicou a sua vida a estudar gramática, tendo publicado vários desse estudos.
Colaborou em várias revistas culturais (exemplo: Portucale) publicando artigos sobre assuntos de Filologia.Foi autor de dicionários Português - Latim e Latim - Português, sem esquecer o famoso Novo Dicionário da Língua Portuguesa.
Foi condecorado pelo Governo com ordem de Santiago cujas insígnias lhe foram entregues em sessão pública de homenagem no «seu» liceu, o Liceu D. Manuel. A sua última obra, um novo dicionário, ficou inacabado.

Padre Benjamim Salgado

Benjamim Salgado nasceu a 8 de Maio de 1916 na Vila de Joane, concelho de Vila Nova de Famalicão onde faleceu a 28 Janeiro de 1978.
O Padre Benjamim Salgado, desde cedo revelou uma forte sensibilidade e aptidão para a música e teatro. Nos seminários de Braga frequentou o curso de Humanidades, Filosofia e Teologia. Estudou ainda Oratória, na área da música, Harmonia/Composição Musical. Em 1938 foi ordenado sacerdote. A partir de então, desenvolve uma série de actividades entre as quais ligadas à cultura, que não deixaram os Famalicences indiferentes.
A 2 de Janeiro de 1960, torna-se Vereador da Cultura, Viação e Trânsito e mais tarde, assume o lugar de Presidente da Câmara de Famalicão.

Quartel da GNR da Vila de Joane

Inaugurado a 7 de Dezembro de 2008 pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Rui Pereira.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eleitos Joane 2009 - 2013

Teve lugar no dia 30 de Outubro de 2009, Sexta-Feira, pelas 21 horas, no Auditório do Centro Cultural de Joane, a cerimónia de Instalação da Assembleia de Freguesia, Eleição dos Vogais da Junta de Freguesia e Eleição da Mesa da Assembleia de Freguesia.

Executivo da Junta de Freguesia
Presidente da Junta:
Ivo Sá Machado
1.º Vogal, Vice-presidente: António José Oliveira
Secretário: Luís Santos Machado
Tesoureiro: António Mendes
2.º Vogal: Adelino Ribeiro

Mesa da Assembleia de Freguesia

Presidente da Mesa: Cláudio Cadeia

1ª Secretária: Filipa Pereira

2ª Secretária: Paula Oliveira


Membros da Assembleia
Eleitos pelo Partido Socialista

Anabela Coelho, Carlos Rego, Joaquim Lima e Quitéria Campos.
Eleitos pela coligação PSD/PP
Porfírio Carvalho, Miguel Coelho, Joana Cunha, Manuel Guimarães, José Carlos Fernandes e Deolinda Torrinha.

Os Autarcas de Joane e Presidentes da Assembleia.

Maria Natália Guedes Salgado Faria

A primeira mulher a exercer o cargo.
1990 - 1994


Sérgio Cortinhas

2005 - 2009

Património: Marcos de limite de freguesia.


Património: Marcos da Casa de Bragança.