sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Capelas de Joane

Capela de São Bento
A capela de S. Bento é citada nas actas de 1655, século XVII. Situa-se no lugar de S. Bento e além do santo por que é conhecida, honra também Santo Amaro. A capela é anualmente palco das festas em honra dos seus santos: Santo Amaro em Janeiro e S. Bento em Agosto. Nesta capela existem ainda imagens de Santo Amaro, Santa Rita e Nossa Senhora das Dores.
Capela de Santo Ovídeo
Pertence à Quinta da Bemposta, sendo uma capela privada construída no século XVII. Inicialmente foi ermida de Nossa Senhora do Socorro. A capela sofreu algumas alterações na sua traça original.


Capela Nª Sª da Conceição
Integrada no Solar de Vila Boa encontra-se hoje em estado bastante degradado. Tal como muitos solares do Minho, também este dispunha de capela destinada ao culto privado dos nobres residentes. Este solar tem sido objecto de alguns restauros faseados.

Capela Senhora da Carreira
Primeiro templo religioso citado nas actas de visitação (séc. XVI) Cita no lugar da Lapa ou Carreira, afectuosa à Senhora da Carreira, conhecida por Senhora dos Bons Caminhos. A sua fachada principal está voltada a poente, apresenta trabalho em cantaria e sobre a porta principal há um pequeno avançado. Pavimento em granito serrado, paredes em alvenaria rústica, altar-mor com mesa e apoio em granito. Sofreu várias alterações, tendo o último restauro ocorrido em 1988.
Capela de Santo André (Santos Passos)
A Capela dos Santos Passos situou-se em tempos no lugar da feira, actual Largo 3 de Julho. Em 1950, foi transferida para o alto do Monte de Celorico. As razões da sua mudança devem à proximidade demasiada da Igreja, para se fazerem as vias-sacras (procissão que é costume os católicos fazem na Quaresma, época da morte e ressurreição do senhor). A origem centenária, o seu interior mantém ainda características da construção romana. Actualmente é um recinto agradável, com vista sobre Joane.
Cruzeiro de Joane
Sobre o cruzeiro não há muita documentação. Apenas se sabe que a sua construção terá sido muito anterior ao ano 1649. O Cruzeiro não se situa agora no lugar de origem. Inicialmente, foi construído a cerca de 100 metros mais abaixo. Em 1950, quando a Capela de Santo André foi mudada para o Monte de Celorico, o cruzeiro foi transladado para o lugar onde se encontra.

ÓRGÃO DA IGREJA MATRIZ DE JOANE

ÓRGÃO DA IGREJA MATRIZ DE JOANE / I alemão II / P / 28
Construído em 1962 por Paul Ott (de Göttingen, Alemanha), transferido para a igreja Matriz de Joane no ano de 2005. Foi responsável pela sua intervenção Pedro Guimarães.
SECÇÕES: I ManualHauptwerk
EXTENSÃO:
C - g'''(56 notas)
REGISTOS/ALTURA :Quintade - 16' / Prinzipal - 8'; Gemshorn - 8'; Oktave - 4'; Blockflöte -4'; Quinte - 2 2/3'; Oktave - 2'; Waldflöte - 2'; Mixtur 5- 6 f; Trompete - 8'.
SECÇÕES: II Manual Brustwerk
EXTENSÃO:
C - g'''(56 notas)
REGISTOS/ALTURA: Gedackt - 8'; Quintade - 8'; Holzprinzipal - 4'; Rohrflöte - 4' ;Prinzipal - 4'; Quinte - 1 1/3'; Sesquialt. 2f; Scharf 4f; Rankett -16'; Krummhorn - 8'.
SECÇÕES: Pedaleira
EXTENSÃO: C - f'(30 notas)
REGISTOS/ALTURA:Subbass - 16'; Prinzipal - 8'; Gedackt - 8'; Oktave - 4'; Nachthorn - 2'; Mixtur 4-5 f; Posaune - 16'; Cornett - 4'.

Igreja Paroquial de Joane

A paróquia de Joane, inaugurou a 7 de Setembro de 2003, a sua nova igreja, 50 Anos depois do começo da sua onstrução.
Na cerimónia, o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, apelou para que a inauguração da igreja servisse de oportunidade para uma renovação da comunidade cristã local.
“A dedicação do templo deve ser encarada como uma interpelação à comunidade sobre como está a ser construída e qual é a razão fundamental da sua fé e do seu cristianismo” , afirmou.
D. Jorge Ortiga disse ainda na homilia. “O dia de hoje deve servir de exame de consciência para que seja repensado o futuro da comunidade”.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Heráldica da Freguesia de Joane

A Heráldica da Freguesia de Joane está conforme a Comissão de Heráldica e o Parecer emitido nos termos da Lei n.º 53/91, de 7 de Agosto.
Brasão. Escudo de prata, roda dentada de negro entre duas espigas de milho de vermelho, folhadas de verde, acantonadas em chefe e um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde em campanha. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro: "JOANE".
Bandeira. Esquartelada de vermelho e branco.
Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.

Percurso pela História.

São antigas as referências à Vila de Joane, remontando, as primeiras, ao período antes da formação da nacionalidade, nomeadamente ao ano de 1065.
De proveniência latina, o topónimo Joannem está associado e, historicamente relacionado, a um primitivo possuidor da "vila" (grande unidade agrária) do mesmo nome, existindo ainda a casa-sede e o local (aldeia de Joane), o qual se considera ter sido um dos mais respeitáveis proprietários do período românico. Joane indicará, por isso, uma antiga unidade agrária dimensionada pelos romanos, atribuindo-se a estes a organização da primitiva agricultura da Península Ibérica.
Distando 11 Km de Famalicão (sede de Concelho), Joane é, hoje, um importante ponto de passagem de tráfego rodoviário. Contribuiu decisivamente para este facto a Via Inter-Municipal que liga a Vila a Vizela em poucos munitos.
Ocupa uma área de 725 ha e conta com uma população residente de cerca de dez mil habitantes.
Das actividades económicas desenvolvidas, a indústria é sem dúvida a dominante, seguindo-se o sector dos serviços que se tem implantado e desenvolvido.
Assim, Joane assume-se como um pólo de desenvolvimento em plena expansão. A confirmar e consolidar esse desenvolvimento saliente-se o facto de, em 3 de Julho de 1986, ter sido elevada à categoria de vila, afirmando-se como um dos centros mais desenvolvidos do Concelho.
Vista de satélite.